O décimo quinto elemento da tabela periódica é um constituinte fundamental no nosso ADN (Ácido desoxirribonucleico) e todos os seres vivos precisam do seu consumo diário para produzir energia.

Como elemento químico, não pode ser substituído ou criado sinteticamente.

É vital na produção de comida pois é um dos três nutrientes (para além do nitrogênio e potássio) usados como fertilizante na agricultura intensiva necessária para alimentar a sempre crescente população da Terra. Para além disso, é também usado em medicamentos, produtos de higiene, detergentes, retardadores de chamas, entre outros.

A questão que é várias vezes colocada é se, tal como há um limite das reservas de combustíveis fósseis, haverá também um limite semelhante para o fósforo. A resposta não é tão direta como o caso do petróleo.

O fósforo (P) em si é um recurso renovável. Mas na forma de fosfato (PO4 3-), quando é extraído das rochas com o mesmo nome, já é um recurso finito que se formou na crosta terrestre ao longo de milhões de anos. Cerca de 90% desta extração é usada na agricultura e produção alimentar, pelo que quando a questão do seu limite é colocada é relativamente até quando é possível que este seja extraído economicamente. Isto porque, se há algo em que a maioria dos entendidos no assunto parece estar de acordo, é que a qualidade e acessibilidade das rochas disponíveis está em declínio; e os custos para minerar, refinar, armazenar e transportar estão a aumentar.

Quer este limite viável seja atingido dentro de 50 ou de 300 anos, é necessário começar a equacionar os efeitos das mudanças climatéricas, os diferentes padrões de clima têm um grande peso na agricultura,bem como as consequências ambientais da extração.

No ano passado estima-se que tenham sido mineradas 263.000 mil toneladas de rocha de fosfato, mas apenas uma quantidade insignificante retornará ao solo. As colheitas agrícolas são transportadas para as cidades e os resíduos acabam no mar, através dos sistemas de esgoto, em vez de serem devolvidos aos campos. Também o uso excessivo de fertilizantes químicos faz com que as terras aráveis absorvam o que não é usado, acabando por passar para os rios e, consequentemente, para o mar. Culpados de contribuir para a formação das zonas mortas nos oceanos (onde a quantidade de oxigênio é menor que a dos nutrientes acima referidos e inferior a 2 miligramas por litro) são também os detergentes e refrigerantes despejados pelos canos.

O Instituto da Terra da Universidade de Columbia nos EUA diz que para tornar os recursos de fósforo mais sustentáveis é preciso reduzir a procura e encontrar soluções para o desperdício:

  • Melhorar a eficiência da mineração.
  • Integrar pecuária e produção de culturas (usar o estrume como fertilizante).
  • Aplicação mais direcionada de fertilizantes.
  • Promover o plantio direto, cultivo em terraços, barreiras vegetais e o uso de cortinas de abrigo de paisagens agrícolas para evitar a erosão do solo e o escoamento agrícola.
  • Dar preferência a uma dieta vegetal (a carne tem uma “pegada de fósforo” 50 vezes superior pois é necessário o cultivo de muito alimento para a pecuária).
  • Reduzir o desperdício de alimentos.
  • Recuperar o fósforo presente nos resíduos humanos.

Observando os palitos acima você diria que os mesmos possuem fósforo? Obviamente que sim, até porque são denominados de “palitos de fósforo”. Bem, pelo menos é nisso que a maioria das pessoas acredita. Mas não é bem assim. A dúvida de se o fósforo está no palito ou na caixinha é esclarecida a partir do momento em que estudamos detalhadamente os componentes das caixas de fósforo.

A superfície da caixa em que riscamos o palito possui característica áspera, semelhante a uma lixa, e é composta das seguintes substâncias: dextrina, fósforo vermelho, Sb2S3 (trissulfeto de antimônio). A ponta do palito, identificada pela cor vermelha, é composta por enxofre, um agente oxidante e cola.

O ato de atritar o palito contra a caixa é que dá início ao processo; ele funciona como um agente de ignição. O fósforo, quando aceso, faz com que o agente oxidante inicie a queima de enxofre. É ela que faz com que a madeira do palito queime.

O curioso é que os palitos de fósforo produzidos antigamente podiam ser acesos bastando riscar o fósforo em qualquer superfície áspera. Mas, por medida de segurança, os palitos fabricados hoje só acendem se forem riscados contra a parte áspera da caixa.

Portanto, o elemento fósforo (P) não está presente dentro da caixinha (palitos) e sim do lado de fora.

Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/fosforo-no-palito-ou-na-caixinha.htm

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