Novas previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sugerem que, após um período de crescimento moderado, pouco superior a 1% ao ano, a produção brasileira de carne de frango e de peru (frango: 96% do total) pode, a partir do ano que vem, voltar a registrar índices maiores de expansão.

Dentro dessa projeção, o incremento previsto para 2015 – nas condições atuais visto como exagerado – pode superar os 5%, fazendo com que o Brasil ultrapasse a produção chinesa e se torne o segundo maior produtor mundial de carne de aves.

A liderança, imbatível, segue com os EUA que, em 2023 pode estar produzindo cerca de 24 milhões de toneladas de carnes avícolas, quase um quarto a mais que o registrado em 2012. Mas o ritmo é inferior ao previsto para a China, onde o volume produzido tende a aumentar 33%.

Mas também o índice da expansão chinesa é inferior ao previsto para o Brasil, cuja produção – estima o USDA – deve chegar aos 40%, evoluindo a uma média pouco superior a 3% ao ano.

O que não escapa é que, pelas previsões atuais, a China voltará a ter expansão mais acentuada nos anos vindouros. E isso ocorrendo, na próxima década a produção dos dois países (Brasil e China) novamente ficará muito próxima, como vem sendo projetado para o corrente exercício.

Porém, como o USDA prevê que, no período analisado, a produção mundial evoluirá a um ritmo ainda menor (31,6%) que o apontado para os três países líderes, a atual participação de Brasil e China na produção mundial será ampliada. A dos chineses, de 15,1% para 15,3% do total mundial (+1,3%). E a do Brasil, de 14,5% para 15,4% (+6,5%). A dos EUA recua – de 21,3% para 20,1% (-5,4%).

Fonte: Agrolink

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