A Tero Carbon, certificadora brasileira de créditos de carbono, lançou a inovadora metodologia TERO?004 para avaliar créditos de carbono em projetos agrícolas, começando pelo cultivo de café. Essa abordagem visa verificar a remoção, conservação e preservação de estoques de CO2 no agronegócio, sendo a primeira a quantificar a contribuição do setor para o equilíbrio climático por meio de cultivos. O CEO, Francisco Higuchi, ressalta a importância dessa metodologia.

 

“Toda planta pratica fotossíntese, que se resume na absorção de carbono para produção de biomassa, liberando oxigênio para a atmosfera como resultado da operação. Por isso, em maior ou menor escala, todas as propriedades agrícolas realizam algum estoque, sequestro ou remoção de carbono por meio dos plantios e pastagens”, ressalta.

Anteriormente, produtores rurais que adotavam práticas sustentáveis no agronegócio não podiam obter certificação de créditos de carbono devido à falta de variação nas emissões. Com a TERO?004, desenvolvida por Higuchi, essa situação muda, possibilitando que mais produtores rurais se beneficiem da certificação, mesmo sem grandes variações nas emissões, resultando em um acesso expandido a esses ativos ambientais.

“Reconhecer os créditos de carbono gerados pelos cultivos cria oportunidades para que os agricultores tenham uma renda extra e, também, uma menor dependência a fontes de fomento. É um incentivo para que se mantenham no agronegócio, garantindo a segurança alimentar da sociedade”, ressalta Higuchi.

 

A primeira versão da TERO?004, focada no cultivo de café, será seguida por lançamentos que abrangem cultivos de cacau e mexerica ponkan. Futuros desenvolvimentos incluirão métodos para soja, abacate, limão, laranja e cupuaçu. Higuchi destaca que, mesmo que um cultivo tenha um estoque de carbono inferior à vegetação nativa, os benefícios socioeconômicos do projeto agregam valor aos ativos ambientais.

 

 

Fonte: Agrolink

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