Nas primeiras semanas de janeiro, o Brasil testemunhou uma reviravolta com chuvas abundantes em diversas regiões produtoras. Segundo o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as precipitações impulsionaram o armazenamento hídrico no solo, trazendo alívio e otimismo para a safra de 2023/24.

 

O relatório ressalta que as chuvas consistentes foram particularmente benéficas para a semeadura e o desenvolvimento inicial dos cultivos da primeira safra. Entretanto, algumas áreas, como o Semiárido do Nordeste e partes de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, enfrentaram desafios devido a menores índices pluviométricos e temperaturas elevadas, potencialmente limitando o crescimento das lavouras.

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Destacando a análise dos Índices de Vegetação (IV), a Conab observou anomalias negativas significativas no norte de Mato Grosso, atribuídas à antecipação da colheita da soja, influenciada pela escassez de chuvas e altas temperaturas no início do ciclo. Em contraste, outras regiões de Mato Grosso e estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram um equilíbrio entre anomalias negativas e positivas nos índices de vegetação. No noroeste do Rio Grande do Sul, o IV mostra uma tendência positiva, indicando condições mais favoráveis para a safra atual, especialmente após frustrações em safras anteriores.

 

 

Fonte: Agrolink

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