vacinacaobovinoNa bovinocultura brasileira, seja ela de corte ou de leite, devemos nos atentar para todos os fatores que possam prejudicar ou diminuir a produção do animal, como por exemplo as doenças, porém muitas delas podem ser evitadas se os animais forem vacinados, por isso é importante que o produtor esteja sempre atento aos programas de vacinação adotados em cada região, levando em consideração a maneira mais adequada para tratar os animais, pois há vacinas que são aplicadas no rebanho todo, outras são aplicadas somente em certas categorias de animais, selecionando idade e até mesmo o sexo, como é o caso das vacinações contra o carbúnculo sintomático e a brucelose.

No Brasil, existem vacinas obrigatórias por lei, como é o caso da vacina contra a febre aftosa e, mais recentemente, a da brucelose em alguns Estados. Outras tornam-se obrigatórias não por lei, mas pelo fato de que sem elas fica quase impossível a criação de bovinos em certas regiões, a exemplo da vacinação contra a raiva bovina e o carbúnculo sintomático.

Como vacinar

A aplicação correta da vacina influência no resultado e garante a saúde do rebanho. Uma boa resposta vacinal depende da qualidade da vacina, da resposta imune do animal e do processo de vacinação, que deve ser feito corretamente.

Um ponto primordial é adquirir produtos de alta qualidade, eficácia e segurança adquiridos em locais confiáveis e de fabricantes idôneos. Os pecuaristas devem sempre consultar um médico veterinário. Não é recomendado vacinar animais doentes, debilitados e estressados (ex.: estresse de transporte e desmame).

Durante toda a vacinação deve se ter o máximo de higiene possível, tanto do animal, como do vacinador (figura 1), igualmente relevante é a esterilização de seringas e agulhas, as quais deverão ser utilizadas no máximo dez vezes e depois dispensadas. O calibre da agulha também é de extrema importância pois uma agulha muito fina pode entupir, quebrar ou entortar durante a aplicação, e uma agulha muito grossa pode causar refluxo do medicamento dentro do animal.

Os medicamentos devem ser mantidos sobre refrigeração a uma temperatura de 2°C a 8°C, nunca devem ser congelados e devem continuar sobre refrigeração inclusive no momento da aplicação.

A vacina contra febre aftosa, por exemplo, possui uma substância densa e oleosa, e, por isso, deve ser aplicada de forma correta para não causar danos ao animal. Utilizada incorretamente, a substância pode formar um caroço no animal, advindo de uma inflamação provocada por seu sistema imunológico, que com o passar do tempo some. Para evitar que este caroço apareça, o aplicador da vacina deve realizar o processo com calma de preferência nos horários mais frescos do dia.

Fonte: folhaagricola.com.br

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