sergipetecA Secretaria de Estado da Agricultura do Desenvolvimento Agrário e da Pesca – SEAGRI, através do seu Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRS, no âmbito de sua Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Citros, promoveu nesta quarta-feira, 10/08/16, no auditório da EMDAGRO, uma reunião técnica para discutir o custo de operacionalização e o processo de gestão do Laboratório de Pesquisa e Biofábrica, unidades instaladas em área contígua à Universidade Federal de Sergipe (UFS), no Bairro Rosa Elze, município de São Cristovão/SE, local onde estar implantado o SergipeTec. 

O evento contou com a participação do Secretário de Estado da Agricultura, Sr. Esmeraldo Leal, do representante do Ministério Público, Dr. Manoel Adroaldo Bispo, do Presidente da EMDAGRO Jeferson Feitosa de Carvalho, técnicos representantes da COHIDRO, EMDAGRO, EMBRAPA, representantes das instituições oficiais de crédito, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, representantes da Universidade Federal de Sergipe – UFS, Federação da Agricultura do Estado de Sergipe – FAESE, além de lideranças dos agricultores. A AEASE esteve presente, representada pelo seu presidente, Engenheiro Agrônomo Fernando de Andrade.

A programação estabelecida iniciou com a apresentação do professor de Economia da UFS, Dr. José Roberto de Lima Andrade, o qual destacou a importância da Biofábrica para o desenvolvimento tecnológico da agricultura e a possibilidade de oferta de alimentos mais saudáveis, livre de agroquímicos, melhor atendendo os anseios da sociedade. Asseverou  ainda que, a rigor o Estado não terá que desprender altos investimentos para o funcionamento da unidade, considerando que a mesma já estar implantada, com boa parte dos equipamentos adquiridos e embalados nas dependências da unidade local. Enfatizou que os custos de pessoal já estão embutidos na folha salarial do estado, e que resta ao Estado promover parcerias com entidades afins ao segmento e arcar em principio somente com o custeio operacional da unidade e a eventual manutenção das instalações e equipamentos. 

Após as discussões e debates, centrado na importância do pronto funcionamento da unidade, em favor do devido aporte tecnológico à agricultura e sobretudo à atividade citrícola, ficando evidenciado a boas perspectivas do seu funcionamento, considerando que o material produzido deverá ser cobrado, gerando receita que decerto contribuirá para o custeio da unidade. Em sequencia o debate declinou-se sobre a competência da gestão da unidade, ficando em princípio acordado que competirá a EMDAGRO como entidade mentora da Biofábrica, promover a gestão administrativa e técnica da unidade. 

Ao ensejo, Fernando Andrade fez uso da palavra, enfatizando que a EMDAGRO tem plenas condições técnicas para gerenciar o projeto, cabendo no entanto definir com o governo do Estado a importância para a agricultura e sociedade o funcionamento da Biofábrica, a necessidade de se dar prioridade e destinar o devido aporte financeiro para que de imediato a unidade possa funcionar, evitando que a mesma não venha a constituir-se em uma elefante branco, em detrimento dos interesses da agricultura e da sociedade. Afirmou ainda Andrade que a Biofábrica permitirá um maior desenvolvimento tecnológico da fruticultura do Estado, incrementando a cadeia produtiva local e possibilitando o devido suporte tecnológico à agricultura e em especial a citricultura. Competindo a EMDAGRO buscar parcerias junto aos órgãos e instituições afins (FAPITEC, EMBRAPA, SEDETEC, entre outros), visando melhor viabilizar o projeto.

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